Homem fazendo o teste do bafômetro



Teste do bafômetro: quais as regras e consequências

O teste do bafômetro é uma das principais ferramentas usadas para fiscalizar o cumprimento da Lei Seca no Brasil. Seu objetivo é reduzir os acidentes provocados por motoristas alcoolizados, tornando o trânsito mais seguro.

Apesar disso, ainda há muitas dúvidas sobre quando o teste pode ser exigido, quais os limites legais de alcoolemia e quais são as consequências para quem for flagrado dirigindo sob efeito de álcool.

Neste artigo, vamos esclarecer esses pontos para que você saiba exatamente como o bafômetro funciona, o que diz a lei e quais cuidados adotar para dirigir com segurança.

Os agentes de trânsito podem solicitar o teste do bafômetro durante blitzes da Lei Seca, fiscalizações de rotina ou quando houver suspeita de que o motorista ingeriu álcool. Situações como dirigir em zigue-zague, responder de forma incoerente ou apresentar sinais de embriaguez são exemplos comuns.

O procedimento é simples: o condutor assopra o aparelho, que mede a quantidade de álcool por litro de ar alveolar (expelido dos pulmões). O resultado sai em poucos segundos e serve como base para as medidas legais que serão adotadas.

Embora não seja obrigatório, recusar-se a fazer o teste também gera penalidades conforme. Nesse caso, são aplicadas as mesmas sanções de quem testa positivo, incluindo multa e suspensão da CNH.

O condutor tem direito de ser informado sobre o motivo da abordagem, e a fiscalização deve ocorrer com respeito aos direitos individuais e sem abuso de autoridade. Além disso, é possível solicitar a contraprova por exame de sangue ou clínico.

A legislação brasileira adota a tolerância zero ao consumo de álcool para motoristas. Na prática, o limite legal é de 0,04 mg de álcool por litro de ar alveolar. Resultados entre 0,05 mg e 0,33 mg são considerados infração gravíssima.

As punições para quem éfor flagrado nessa faixa incluem:

  • Multa de R$ 2.934,70;
  • Suspensão da CNH por 12 meses;
  • Sete pontos na carteira;
  • Encaminhamento ao Detran para processo administrativo;
  • Veículo retido até apresentação de condutor habilitado e sóbrio.

Se o resultado for igual ou superior a 0,34 mg/l, o caso é considerado crime de trânsito. Nessa situação, o motorista pode ser preso, com pena de 6 meses a 3 anos, além de todas as sanções administrativas já citadas.

Segundo o Detran-SP, motoristas que cometem essa infração novamente dentro de um período de 12 meses podem receber multa em dobro, no valor de R$ 5.869,40, e responder a processo de cassação da carteira de habilitação, com perda do direito de dirigir por dois anos.

Vale lembrar que mesmo pequenas quantidades de álcool, como uma taça de vinho ou uma lata de cerveja, podem levar a resultados positivos no bafômetro. Por isso, a orientação é simples: se for dirigir, não beba. Evitar o consumo é a maneira mais eficaz de proteger vidas.

Mesmo em quantidades baixas, o álcool compromete o tempo de reação, a percepção de distância e a coordenação motora. Alguns dos efeitos mais comuns são:

  • Redução da atenção e do foco;
  • Tendência a assumir riscos maiores;
  • Dificuldade para manter o controle do veículo;
  • Maior probabilidade de provocar ou se envolver em acidentes;
  • Alteração na percepção de velocidade e espaço

Um segundo de atraso na resposta do motorista pode ser suficiente para causar um acidente grave. É por isso que autoridades de trânsito reforçam constantemente a importância da direção consciente e responsável.

Se você pretende consumir bebida alcoólica, siga as orientações abaixo:

  • Peça carona para um amigo que não tenha bebido;
  • Utilize aplicativos de transporte;
  • Opte pelo transporte público;
  • Deixe o carro em casa para evitar qualquer risco;

Para quem é cliente do Seguro Allianz Auto, há uma alternativa ainda mais segura: o serviço Motorista Amigo. Com ele, você pode solicitar um motorista para conduzir seu carro até sua residência, caso não esteja em condições de dirigir.

Pessoas fazendo um brinde com bebidas alcoólicas

Veja a seguir alguns dos mitos mais comuns, esclarecidos com base em informações do Detran-SP:

Muitos motoristas acreditam que foram flagrados no bafômetro por terem comido um bombom de licor. No entanto, a pequena quantidade de álcool presente no doce não é suficiente para alterar o resultado do teste, já que o álcool permanece por pouco tempo na mucosa da boca e não chega aos pulmões.

Outro erro comum é achar que o uso de enxaguante bucal com álcool pode gerar um resultado positivo. O efeito do produto também é passageiro e localizado na boca, portanto, não interfere no ar exalado pelos pulmões, que é o que o bafômetro realmente mede.

Ingerir vinagre antes de soprar o bafômetro não reduz a presença de álcool no organismo. Na verdade, como alguns tipos de vinagre contém traços de álcool, isso pode até influenciar negativamente o resultado. A função do aparelho é detectar o álcool presente no ar que sai dos pulmões, ou seja, aquele que já foi absorvido pelo corpo.


Metadoxil é um medicamento usado em tratamentos contra o alcoolismo, pois acelera a metabolização do álcool no fígado. No entanto, isso não impede que o álcool esteja presente no sangue ou seja detectado pelo bafômetro. A absorção de álcool pelo organismo acontece de forma rápida e pode levar horas para ser eliminada por completo.

Pessoa segurando a chave do carro

Misturar álcool e direção é uma combinação perigosa que pode trazer consequências graves para todos os envolvidos. Compreender as regras do teste do bafômetro, conhecer os efeitos do álcool no organismo e contar com alternativas seguras faz toda a diferença.

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